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Ilhéus pode ficar sem oposição ao governo Newton


A decisão do governo de Ilhéus em acabar de vez com os acordos individualizados e conversar ocupação de cargos e compromissos políticos apenas com as lideranças das siglas partidárias atuantes no município,
pode resultar num fato inédito na história administrativa local: a cidade pode ficar sem oposição.


O “último dos moicanos” era o PT, hoje o mais festejado partido aliado. Mas o leitor não pode - e nem deve - descartar novas surpresas. Nem mesmo o PP do secretário geral Jabes Ribeiro está fora desta nova fase de acordos. É verdade que os vereadores do PP, Alzimário Vieira Belmonte e Valmir Freitas sempre tiveram cargos na administração. Mas nunca o assunto foi tratado partidariamente. Tanto que, durante todo este tempo, quando questionado sobre qual seria a posição do PP junto ao governo Newton Lima, o seu presidente, Jamil Ocké, se mostrava enfático: oposição.

Mas, nas últimas horas, a conversa pode ter tomado um outro rumo. “Ainda não fomos procurados. Mas aceitamos conversar”, garantiu hoje pela manhã, o próprio Ocké, após especulações de que o governo municipal quer conversar com todos os partidos que compõem a Câmara de Vereadores. Não esqueçamos que o PP de Jabes é da base aliada do governador e o acordo fechado em Ilhéus, segundo o próprio presidente estadual do PT, Jonas Paulo, tem importância - e, portanto, reflexos - para o cenário político estadual e a sucessão em 2010.

De concreto é que o governo municipal não pára de conversar com os partidos aliados. Segundo o radialista Gil Gomes, da Rádio Santa Cruz AM, ontem foi a vez do PSDC apresentar as suas reivindicações.

O partido que tem dois membros na Câmara – os vereadores Gilberto Souza (Bel do Vilela) e Edvaldo Nascimento (Dinho Gás) – reivindica a secretaria municipal do Interior mas, dificilmente, terá o cargo.

Ao partido presidido por Jorge Farias está reservada a Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), que passa a ser um departamento na reforma administrativa que será implementada nos próximos meses.

Hoje será a vez da conversa com o PMN, partido do atual presidente da Câmara, Jailson Nascimento, e do vereador Tarcísio Paixão. O acordo levará ao Palácio Paranaguá o presidente estadual da sigla, Carlos Massarollo, que vai reivindicar a secretaria municipal de Infraestrutura, a ser desmembrada da secretaria de Planejamento, ocupada pelo petista Alisson Mendonça.

O caso do PMN é igualzinho ao do PP. Oficialmente, o partido estava na oposição ao prefeito Newton Lima, mas os seus vereadores tinham cargos e uma participação efetiva na administração municipal e na defesa do prefeito Newton Lima. Agora chegou a vez do partido ter os cargos. E ser governo, também.

O Gazeta da Bahia conseguiu apurar que, hoje, o apoio mais sensível e complicado está, ironicamente, num partido oficialmente aliado: o PPS. O vereador Marcus Flávio não abre mão que o seu pai, o ex-prefeito Antônio Olímpio, permaneça na “insossa” e quase (sob todos os aspectos) esquecida secretaria municipal do Meio Ambiente. Mas a proposta oficial é pela saída do secretário mesmo tendo o próprio Marcos Flávio a prioridade para escolha do novo nome. O outro membro do PPS, o vereador Zé Neguinho, tem interesses na secretaria do Interior. Mas as chances também são pequenas. Quase zero.

Marcus Flávio parece ter perdido força nesta nova fase da administração, mesmo o governo querendo dar condições de igualdade e uma mesma importância a todos os aliados. Os antigos e os novos. Tanto que até mesmo a maior vontade de Marcus Flávio em disputar a presidência da Câmara está ficando cada vez mais longe de se tornar realidade. Hoje os nomes mais cotados para disputar o cargo no final deste ano são dos vereadores Aldemir Almeida (PSB) e Paulo Carqueija (PT). O governo, no entanto, continua a conversar com o PPS e vai insistir na tese de que é preciso mudar de nome, mas com o partido permanecendo na base aliada.

O certo é que caso o prefeito Newton Lima tenha competência para negociar com todos os partidos que compõem a Câmara Municipal, ele terá o apoio de 13 dos 13 vereadores da cidade. Aí o nobre leitor pode perguntar: sim, mas e os outros partidos da cidade? Bem, estes sem mandato, só têm uma alternativa: crescer e aparecer.

Garcia Jr. Tecnologia do Blogger.