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DEM e PSDB não se entusiasmam com Geddel

A possibilidade de uma chapa de oposição ao governador Jaques Wagner (PT) composta por Geddel Vieira Lima (PMDB) como candidato ao governo, mais Paulo Souto (DEM) e César Borges (PR) disputando o Senado, não está descartada, mas provocou uma reação interna contrária nas duas legendas oposicionistas embora ninguém tenha saído a público para combater a hipótese.
Diga-se de passagem que os peemedebistas também não se entusiasmaram, publicamente pelo menos, com a ideia, mas também não a descartam.

Acontece que a movimentação nacional realmente existe e esta composição na Bahia é uma das fórmulas que dissidentes da direção nacional do PMDB e lideranças do DEM e do PSDB estão analisando entre as que podem ajudar a fortalecer a estratégia de forçar o rompimento da aliança existente com o PT. A proposta concreta, porém, ainda não chegou às bases estaduais.
O ministro Geddel Vieira Lima tem um bom diálogo com lideranças do PSDB e do DEM, mas sua primeira opção é se manter ao lado do presidente Lula e da candidatura da ministra Dilma Rousseff, construindo na Bahia um segundo palanque para a candidata na campanha eleitoral, uma vez que ele tem descartado a possibilidade de retornar à aliança com o governador Jaques Wagner. Somente no caso de ter este segundo palanque vetado é que ele avaliaria o apoio ao candidato à presidência do PSDB, seja ele José Serra ou Aécio Neves. Em entrevista, esta semana, o ministro confirmou esta sua posição.
Quanto à reação de setores do DEM e do PSDB, ela tem a ver com a atual posição que o ex-governador Paulo Souto ocupa nas pesquisas de opinião, em empate técnico com o governador Jaques Wagner e bem à frente de Geddel. Democratas e tucanos consideram que seria um grande risco fazer a mudança e acham que o ministro não terá outra saída que não seja apoiar o candidato oposicionista na Bahia, uma vez que declarações dele próprio e de Jaques Wagner sinalizam ser inviável a recomposição com o Palácio de Ondina.
E há até quem analise que o melhor para a oposição seria mesmo a manutenção da candidatura de Geddel ao governo, porque isto seria uma garantia de que haveria segundo turno, evitando que o pleito se torne plebiscitário como aconteceu em 2006, quando Wagner se elegeu.
Enfim, nesta nebulosa em que se transformou o cenário político baiano, ainda há muita coisa em aberto para que qualquer análise seja capaz de ”costurar” todas as pontas que restam soltas nas várias projeções possíveis. Estamos no meio de um jogo em que os técnicos mal começaram a definir suas equipes e só o tempo dirá quem traçou a estratégia mais eficiente para ganhar a partida.
Garcia Jr. Tecnologia do Blogger.