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Lula visita a Bahia e reúne Jaques Wagner e Geddel

Será no município de Barra, no Oeste da Bahia, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca, na próxima quarta-feira, para visitar as obras de transposição do Rio São Francisco,
 um dos principais projetos do governo petista, que também inclui inspeções no norte de Minas Gerais e Pernambuco. Município que ganhou projeção depois das duas greves de fome feitas pelo Bispo Dom Luiz Cappio, que se opõe à transposição, Barra será palco do primeiro encontro de Lula com o governador Jaques Wagner e o ministro da Integração Geddel Vieira Lima em solo baiano, depois que o PMDB rompeu, em agosto, com a aliança estadual e lançou a candidatura do ministro ao governo.


Há quem aposte que o presidente usará seu poder de sedução para tentar aproximar os dois aliados e garantir, na Bahia, um único palanque governista para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a preferida de Lula para sucedê-lo na Presidência. Fato improvável. Dilma, inclusive, chegou ontem à noite em Salvador no mesmo avião que trouxe o ministro Geddel de Brasília, e terá como primeiro compromisso de campanha, hoje, ir à missa na igreja de Nosso Senhor do Bonfim.

Dilma vai agradecer a cura do câncer e, quem sabe, pedir uma forcinha do padroeiro para deslanchar a sua candidatura no Nordeste e furar a barreira dos 20% de preferência do eleitorado da região, quando o seu principal concorrente, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), tem o dobro. Ontem à noite, assim que desembarcou em Salvador, o ministro Geddel deixou claro que haverá mesmo dois palanques na Bahia.

“Vou lutar ardorosamente para a aliança nacional do PMDB com o PT em apoio à candidatura da ministra Dilma. E aqui na Bahia, oferecer uma outra alternativa (sua candidatura) para isso se viabilizar, inclusive, agregando apoios de outros partidos que não estão dispostos a apoiar o candidato do PT”.

Inspiração - Dito isso, só restará ao presidente Lula buscar inspiração nas águas do Velho Chico – e nas lembranças da Caravana da Cidadania que fez quando era candidato a presidente, em 1994 – para conduzir a disputa eleitoral na Bahia. Se depender de correntes influentes dentro do PT, o presidente Lula só subirá em um palanque no Estado, o do governador Jaques Wagner.

Uma fonte com trânsito em Brasília, que pediu o anonimato, traduziu a estratégia que vem ganhando corpo no PT nacional, e também no Palácio do Planalto: “Quem tem amarras e precisa de votos é Dilma, portanto, ela subirá em dois palanques se for preciso. Já Lula está na condição privilegiada de dar votos aos outros e, na Bahia, o seu preferido é Wagner”.

Nesta visita ao rio da integração nacional, o presidente Lula terá oportunidade para finalizar para que lado o rio eleitoral vai correr na Bahia. Se seu coração bate por Jaques Wagner, desta vez passará mais tempo com o ministro Geddel, já que, além de irem a Pirapora (MG), vão pernoitarduas noites em canteiros de obras no Eixo Leste e Eixo Norte da transposição, próximo à cidade pernambucana de Arco Verde.
Garcia Jr. Tecnologia do Blogger.