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Polícia Federal investiga derrame de notas falsas em Itabuna

Os irmãos Tiago Leite, de 23 anos, e Mateus Leite, 21, presos em Itabuna com R$ 5 mil em notas falsas de R$ 100, foram autuados em flagrante nesta terça-feira, 6, pela Polícia Federal,
e enquadrados no artigo 289, parágrafo 1º do Código Penal, por guarda de moeda falsa. Mateus sofreu uma tentativa de homicídio na segunda, 5, que terminou com a morte da pequena Maria Eduarda Ribeiro Dias, de 1 ano de idade.




O dinheiro foi encontrado no quarto de uma pousada, onde os dois estavam hospedados. A dupla não disse quem forneceu, apenas que pagaram R$ 1 mil por esse lote de cédulas falsas e que uma pessoa de São Paulo ligava uma vez por semana para saber se queriam mais dinheiro. A pessoa, não identificada, mandava a soma pedida, por malotes, em ônibus.



A delegada Lívia Drumond Rodrigues investiga se os dois integram uma quadrilha responsável pelo derrame de dinheiro falso no sul da Bahia e que levou à prisão quatro pessoas no município de Gongogi, na semana passada. Segundo Lívia, eles podem estar envolvidos também com um derrame de notas falsas ocorridos recentemente em municípios da região.



Em Itabuna, a Câmara de Dirigentes Lojistas denunciou a existência de moedas falsas em circulação, apesar de os irmãos disserem que Itabuna não estaria no esquema. Mateus e Tiago podem pegar de três a 12 anos de reclusão. Nesta terça, eles foram transferidos da sede da Polícia Federal em Ilhéus para o Conjunto Penal de Itabuna.



Homicídio - O derrame de notas falsas só foi descoberto após Mateus sofrer uma tentativa de execução e que acabou provocando a morte do bebê Maria Eduarda Ribeiro Dias, de um ano, na segunda. Ele estava na casa da família da menina, no bairro São Pedro, periferia de Itabuna, quando um desconhecido chegou e deu vários tiros, um dos quais matou Eduarda e outros dois o atingiram no braço direito e no tórax.



Mateus foi socorrido no Hospital de Base, onde os agentes desconfiaram e o levaram preso para o Complexo Policial. Uma hora depois, a polícia prendeu também Tiago Leite e encontrou no quarto de uma pousada as cédulas falsas, além de cartões de crédito, celulares e R$ 70 em notas verdadeiras. O inquérito que apura o homicídio e a tentativa de execução está sendo presidido pela delegada da Polícia Civil Katiana Amorim.



Mateus tem passagem pela polícia de Uruçuca por porte ilegal de arma, e, junto com Tiago, foi preso em Guanambi com dinheiro falso. Katiana não revelou se a tentativa de execução de Mateus está ligada ao dinheiro falso ou ao tráfico de drogas, mas afirmou suspeitar sobre o autor dos disparos que feriram Mateus e mataram Eduarda. O nome do suspeito, porém, não foi revelado para não atrapalhar as investigações. O corpo de Eduarda foi enterrado, na manhã desta terçaMoeda, no Cemitério do Campo Santo, sob forte comoção de vizinhos e familiares.
 
Fonte: Jornal A Tarde
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